30 Estatísticas Chave sobre o Diabetes no Brasil: O Panorama Completo para uma Vida Mais Saudável
Escrito por Joabe Antonio de Oliveira e revisado pelo Dr. José Henrique Tamburini.
O diabetes mellitus (DM) é uma condição crônica que atinge milhões de brasileiros, impactando a saúde pública e individual. Entender a dimensão epidemiológica e clínica do diabetes no Brasil é o primeiro passo para o autocuidado eficaz e para a prevenção de complicações.
A seguir, apresentamos 30 estatísticas cruciais baseadas em diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e dados nacionais, essenciais para quem busca compreender o cenário atual do DM no país.
Estatísticas de Prevalência e Impacto no Brasil
1. A prevalência geral de diabetes na população brasileira é de 10,2%, de acordo com dados do VIGITEL 2023.
2. Para a faixa etária acima de 65 anos, a prevalência de DM no Brasil salta para 30,4%.
3. Indivíduos entre 55 e 64 anos apresentam uma prevalência de DM de 22,4%.
4. Na faixa de 45 a 54 anos, a prevalência de DM é de 10,4%.
5. Mesmo entre jovens adultos (25 a 34 anos), a prevalência de DM já atinge 2,4%.
6. A prevalência em adolescentes e jovens adultos (18 a 24 anos) é de 0,5%.
7. A prevalência de Diabetes Tipo 2 (DM2) em adolescentes brasileiros (12 a 17 anos), conforme o estudo ERICA, é de 3,3%.
8. O pré-diabetes afeta 22% dos adolescentes brasileiros (12 a 17 anos), evidenciando um alto risco futuro.
9. Estima-se que o Brasil abrigue aproximadamente 564.249 pessoas com Diabetes Tipo 1 (DM1).
10. Menos de 13% das pessoas com DM1 no Brasil alcançam o controle glicêmico adequado, estabelecido pelas metas de hemoglobina glicada (HbA1c).
Estatísticas sobre Risco, Rastreamento e Diagnóstico
11. O rastreamento de DM2 é recomendado universalmente para todos os indivíduos adultos a partir dos 35 anos de idade.
12. A presença de sobrepeso ou obesidade com pelo menos um fator de risco adicional indica rastreamento de DM2 mesmo antes dos 35 anos.
13. Um diagnóstico de DM é estabelecido laboratorialmente com uma Glicemia de Jejum (GJ) maior ou igual a 126 mg/dl.
14. Um diagnóstico de DM é confirmado se a Hemoglobina Glicada (HbA1c) for maior ou igual a 6,5%.
15. O Teste de Tolerância à Glicose por Via Oral (TTGO) de 1 hora com resultado \ge 209 mg/dl também é um critério para diagnóstico de DM.
16. A concordância entre a Glicemia de Jejum (GJ) e a HbA1c para o diagnóstico de DM em diversas regiões do mundo, incluindo o Brasil, varia entre 29% e 39%.
17. Para homens com DM, a transição do risco cardiovascular Intermediário para Alto ocorre a partir dos 49 anos.
18. Para mulheres com DM, essa transição de risco cardiovascular ocorre a partir dos 56 anos.
19. Indivíduos com exames glicêmicos normais, mas com três ou mais fatores de risco (ou FINDRISC alto/muito alto), devem repetir o rastreamento para DM2 anualmente (a cada 12 meses).
Estatísticas sobre Complicações e Comorbidades
20. Homens com DM2 e obesidade apresentam um risco de hipogonadismo masculino (testosterona baixa) que pode chegar a 50%.
21. Mesmo sem obesidade, entre 25% e 40% dos homens com DM2 são afetados pelo hipogonadismo.
22. O risco de fraturas em pessoas com DM2 aumenta significativamente após 10 anos de diagnóstico.
23. O diabetes mellitus é um fator de risco independente para fraturas vertebrais e não-vertebrais.
24. A prevalência de transtornos alimentares em pessoas com DM2 varia entre 6,5% e 9%.
25. Em adolescentes e jovens adultas com DM1, a prevalência de transtornos alimentares chega a 7% a 11%.
26. A omissão ou uso indevido de insulina com o objetivo de perder peso é observada em cerca de 10,3% em meta-análises de pacientes com DM.
Estatísticas de Tratamento e Metas Específicas
27. O rodízio incorreto dos locais de aplicação de insulina aumenta o risco de desenvolver lipohipertrofia em 8,85 vezes.
28. No estudo DPP, a intervenção intensiva no estilo de vida (dieta e atividade física) reduziu o risco de progressão para DM2 em 58%.
29. Para a maioria dos pacientes idosos com DM2 com capacidade funcional reduzida (frágeis), a meta de HbA1c recomendada é menor que 8,0%, visando evitar hipoglicemias.
30. Em mulheres com DM pré-gestacional, um nível de HbA1c maior ou igual a 9,1% no período periconcepcional aumenta em cerca de seis vezes o risco de malformações cardíacas no feto.
Leia também sobre:
Diabetes 2025: As 5 Novas Fronteiras no Tratamento
Diabetes no Brasil: A Epidemia Silenciosa que Custa Bilhões e Exige Ação Imediata do SUS
Diabetes: O Guia Completo Para uma Vida Mais Saudável
O Que É Diabetes e Como Ele Se Manifesta
O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica caracterizada pela identificação de hiperglicemia (níveis elevados de glicose no sangue). A classificação da doença é essencial para direcionar o tratamento adequado e as estratégias de rastreamento de complicações.
Tipos de Diabetes:
1. Diabetes Tipo 1 (DM1): Geralmente imunomediado. Caracteriza-se pela destruição das células β do pâncreas, resultando em deficiência absoluta na secreção de insulina.
2. Diabetes Tipo 2 (DM2): É a forma mais comum. A diferenciação clínica com o DM1 é feita, na maioria das vezes, pela idade ao diagnóstico, o uso de insulina e o índice de massa corporal (IMC).
3. Diabetes Gestacional (DMG): Diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez.
4. Outros Tipos: Incluem defeitos monogênicos (como o MODY), defeitos genéticos na ação da insulina (como o Leprechaunismo), e o Diabetes Secundário (associado a doenças do pâncreas exócrino, endocrinopatias ou uso de medicamentos hiperglicemiantes, como glicocorticoides ou antipsicóticos).
Fique Atento aos Sinais de Alerta (Sintomas)
Embora o DM seja frequentemente assintomático, a presença de hiperglicemia pode se manifestar de forma aguda. Os sinais e sintomas típicos de hiperglicemia incluem poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso inexplicada e desidratação.
Outros sinais sugestivos que requerem atenção são: noctúria, visão turva, cansaço, infecções recorrentes (como candidíase e periodontite), e má cicatrização de feridas.
A Situação do Diabetes no Brasil
O DM representa um grande desafio de saúde pública no país.
• A prevalência de DM na população brasileira acima de 65 anos é de 30,4%.
• Na população em geral, a prevalência de diabetes é de 10,2%.
• Estima-se que há aproximadamente 564.249 pessoas com DM1 no Brasil.
• Preocupantemente, menos de 13% das pessoas com DM1, atendidas em serviços secundários ou terciários, alcançam o controle glicêmico adequado, baseado na meta de HbA1c.
Tratamento e Novas Diretrizes da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes)
O tratamento do diabetes deve ser multidisciplinar, abrangendo a abordagem farmacológica, nutricional, de atividade física e psicológica.
1. Abordagem Não Farmacológica: O Pilar do Tratamento
As mudanças de estilo de vida são o alicerce do tratamento. Para pessoas com pré-diabetes, a intervenção intensiva no estilo de vida, incluindo dieta saudável e pelo menos 150 minutos de atividade física semanal, pode reduzir o risco de DM2 em 58%.
• Nutrição: A terapia nutricional deve ser individualizada e adaptada à realidade do paciente para otimizar a adesão. É recomendado seguir uma dieta balanceada com restrição de carboidratos simples ou refinados de rápida absorção. O consumo de fibras (mínimo de 25g por dia) é recomendado para melhorar o controle glicêmico e atenuar a hiperglicemia pós-prandial em adultos com DM2.
• Perda de Peso: Em pessoas com DM2 e sobrepeso ou obesidade, a perda de, no mínimo, 5% do peso corporal inicial é recomendada para a melhora do controle glicêmico.
2. Metas Glicêmicas e Individualização
As metas de tratamento variam conforme a idade e o estado de saúde do paciente.
• Adultos com DM1/DM2: A meta de HbA1c é geralmente <7,0%.
• Idosos Funcionalmente Independentes: A meta de HbA1c é <7,5%.
• Idosos Frágeis (com capacidade funcional reduzida): A meta deve ser menos estrita, <8,0% (entre 7,5% e 8,5% para DM1 idosos), priorizando a segurança e evitando o risco de hipoglicemia.
• Gestantes com DM Pré-Gestacional: A meta de HbA1c ideal para engravidar é de 6,0%. Mulheres com HbA1c acima de 9% são aconselhadas a evitar a gravidez até alcançarem melhor controle.
3. Novas Abordagens Farmacológicas (DM2) e o SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza medicamentos essenciais como Metformina (escolha inicial) e as Sulfonilureias (Glibenclamida e Gliclazida).
• Proteção Cardiovascular e Renal: A Dapagliflozina (Inibidor do SGLT2 – iSGLT2) está disponível no SUS mediante critérios específicos e é recomendada para intensificação do tratamento em pacientes com DM2. A SBD destaca que o uso de iSGLT2 ou agonistas do receptor GLP-1 (AR GLP-1) é recomendado para pacientes com DM2 e risco cardiovascular moderado ou alto, independentemente dos níveis de HbA1c, devido ao comprovado benefício de proteção renal e redução de hospitalizações/mortes por insuficiência cardíaca.
• Agonistas GLP-1 (AR GLP-1): O tratamento com AR GLP-1 ou coagonistas GLP-1/GIP é recomendado para adultos com sobrepeso/obesidade e DM2 com risco cardiovascular moderado ou alto, para redução de peso e eventos cardiovasculares.
• Risco de Fraturas: O diabetes mellitus é um fator de risco independente para fraturas. Na escolha do agente antidiabético, é recomendado considerar seu impacto na saúde óssea. Por exemplo, agonistas do receptor GLP-1 e iDPP4 tendem a ser neutros ou ter potencial efeito benéfico na massa óssea, enquanto tiazolidinedionas e canagliflozina requerem avaliação cuidadosa devido ao maior risco de fraturas.
Novas Tecnologias e Inteligência Artificial no Diabetes
A tecnologia tem transformado a gestão do diabetes, tornando o autocuidado mais preciso e menos invasivo.
1. Monitoramento Contínuo e Sensores (CGM)
A Monitorização Contínua de Glicose (CGM) é recomendada para o manejo intensivo do DM1 em todas as idades, pois está associada à maior probabilidade de atingir as metas glicêmicas, melhor controle e menor risco de cetoacidose diabética.
• Alarmes: Sensores mais recentes, como o FreeStyle Libre 2 (lançado no Brasil), incluem alarmes opcionais e personalizáveis para hipoglicemia, hiperglicemia e perda de sinal, oferecendo novas possibilidades de controle. O uso de CGM em gestantes com DM1 (com ou sem Sistema de Infusão Contínua de Insulina – SICI) é recomendado para evitar hipoglicemia materna/neonatal e bebês GIG (Grandes para a Idade Gestacional).
2. Sistemas Automatizados e Inteligência Artificial (IA)
A Inteligência Artificial (IA) e os sistemas de apoio à decisão clínica (SADC) estão revolucionando o tratamento:
• Análise Preditiva e Personalização: Algoritmos de IA processam grandes volumes de dados (histórico, genética, padrões de glicose) para prever flutuações nos níveis de açúcar no sangue antes que ocorram, permitindo intervenções proativas e personalizadas (medicina de precisão).
• Detecção de Complicações: Sistemas automáticos baseados em IA já podem detectar a retinopatia diabética (grave doença ocular) a partir de fotografias do fundo do olho. Similarmente, existem sistemas para avaliar feridas nos pés, motivando o cuidado adequado e prevenindo amputações.
• Uso Hospitalar: Algoritmos automatizados (SADC) para infusão endovenosa de insulina são considerados para padronizar condutas, otimizar a adesão aos protocolos e reduzir a ocorrência de hiperglicemia e hipoglicemia em pacientes críticos.
• Telemedicina: O uso de telemedicina pode melhorar os resultados de HbA1c quando inclui envolvimento em tempo real com a equipe de atendimento e consultas remotas para ajustes de medicação. Intervenções mais interativas (como portais web ou mensagens de texto) parecem ter maior eficácia no autocuidado. O uso de mídias sociais também é benéfico para aprimorar as vias tradicionais de intervenção no diabetes.
Como Tratar com a Medicina Integrativa
A Medicina Integrativa, área de especialização do Dr. José Henrique Tamburini, busca ir além dos sintomas, focando na identificação e tratamento das causas-raiz das doenças. Esta abordagem é perfeitamente alinhada com as necessidades complexas do paciente diabético.
A Medicina Integrativa considera o indivíduo como um todo — corpo, mente, espírito e ambiente — promovendo a cura e o bem-estar de forma abrangente e duradoura.
Pilares da Saúde Integrativa no Contexto do Diabetes:
1. Nutrição Otimizada: Vê a alimentação como remédio, com planos personalizados para nutrir o corpo e apoiar a cura natural. No DM, isso se traduz na busca por dietas saudáveis e a perda de peso, que são cruciais para o controle glicêmico.
2. Suplementação Inteligente: Utiliza vitaminas, minerais e fitoterápicos de forma estratégica para corrigir deficiências e otimizar funções vitais.
3. Estilo de Vida Ativo: Incentiva a atividade física regular, o sono de qualidade e, crucialmente, o gerenciamento eficaz do estresse.
4. Saúde Mental e Emocional (Conexão Mente-Corpo): O diabetes está intimamente ligado à saúde mental. Pessoas com DM têm um risco 24% maior de desenvolver depressão em comparação com indivíduos sem a doença. A presença da depressão piora o autocuidado, reduz a adesão aos fármacos e aumenta o risco de complicações. A abordagem integrativa reconhece essa conexão e prioriza o equilíbrio emocional profundo.
5. Investigação Profunda: Utiliza análises de exames avançados e histórico detalhado para entender a individualidade bioquímica única de cada paciente.
Ao adotar a Medicina Integrativa, o paciente é capacitado a ser um participante ativo em sua jornada de saúde, usando ferramentas e conhecimento para buscar um equilíbrio perfeito entre corpo e mente
Escrito por Joabe Antonio de Oliveira e Revisado pelo Dr. José Henrique Tamburini.
——————————————————————————–
Referências (ABNT NBR 6023)
BAHIA, Luciana; ALMEIDA-PITITTO, Bianca de. Tratamento do DM2 no SUS. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2024). DOI: 10.29327/5412848.2024-3, ISBN: 978-65-272-0704-7.
HOHL, Alexandre et al. Hipogonadismo Masculino na Síndrome Metabólica e DM2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/5238993.2023-5, ISBN: 978-85-5722-906-8.
IZAR, Maria Cristina de Oliveira et al. Manejo do risco cardiovascular: dislipidemia. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022-19, ISBN: 978-65-5941-367-6.
MARINO, Emerson Cestari et al. Rastreamento e Controle da Hiperglicemia no Perioperatório – Posicionamento Conjunto da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2025). DOI: 10.29327/5660187.2025-10, ISBN: 978-65-5941-367-6.
MELO, Karla F. S. de; ALMEIDA-PITITTO, Bianca de; PEDROSA, Hermelinda Cordeiro. Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 1 no SUS. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/5238993.2023-12, ISBN: 978-85-5722-906-8.
MOURA, Fabio et al. O paciente idoso com Diabetes. Posicionamento conjunto com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2025). DOI: 10.29327/5660187.2025-13, ISBN: 978-65-5941-367-6.
PIEPER, Claudia Mauricio; CAMPOS, Tarcila Beatriz Ferraz de. Transtornos Alimentares na Pessoa com Diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2025). DOI: 10.29327/5660187.2025-11, ISBN: 978-65-5941-367-6.
RAMOS, Silvia et al. Terapia Nutricional no Pré-Diabetes e no Diabetes Mellitus Tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/5238993.2023-8, ISBN: 978-85-5722-906-8.
RODACKI, Melanie et al. Classificação do diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022-1, ISBN: 978-85-5722-906-8.
RODACKI, Melanie et al. Diagnóstico de diabetes mellitus. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2024). DOI: 10.29327/5412848.2024-1, ISBN: 978-65-272-0704-7.
SPARAPANI, Valéria de Cássia et al. Técnicas de Aplicação de Insulina. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2025). DOI: 10.29327/5660187.2025-15, ISBN: 978-65-5941-367-6.
VALERIO, Cynthia M. et al. Diretriz para tratamento da obesidade e prevenção de doença cardiovascular. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2025). ISBN: 978-65-272-1932-3.
ZAJDENVERG, Lenita et al. Planejamento, metas e monitorização do diabetes durante a gestação. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022-12, ISBN: 978-85-5722-906-8.
ZAJDENVERG, Lenita et al. Rastreamento e diagnóstico da hiperglicemia na gestação. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/557753.2022-11, ISBN: 978-85-5722-906-8.