7 tratamentos para síndrome de burnout (tem cura?)-radardasaude

Joabe Antonio de Oliveira

31/08/2025

O tratamento para síndrome de burnout é feito com a realização da terapia cognitivo comportamental, prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento e mudanças no estilo de vida, pois permitem reduzir o estresse e aliviar os sintomas do burnout.

Foto doutora realizando uma consulta

A síndrome de burnout é uma condição psicológica causada pelo estresse excessivo no ambiente de trabalho, levando à exaustão física, emocional e mental, que provoca sintomas como dores de cabeça, palpitações, tensões musculares e cansaço constante.

O tratamento da síndrome de burnout geralmente é feito pelo psicólogo, que ajuda a desenvolver estratégias para aliviar o estresse e a pressão do dia a dia. Em alguns casos, o uso de antidepressivos prescritos pelo psiquiatra também pode ser necessário.


Imagem ilustrativa número 1

7 tratamentos para a síndrome de burnout

Os principais tratamentos para a síndrome de burnout são:

1. Terapia cognitivo comportamental

A terapia cognitivo comportamental é uma abordagem da psicoterapia, considerada um tratamento eficaz para a síndrome de burnout.

Esse tipo de terapia é realizada por um psicólogo, para entender as causas do burnout e a identificar pensamentos e crenças negativas da pessoa, além de estilos de vida que possam piorar os sintomas de burnout.

Desta forma, o psicólogo junto com a pessoa desenvolve estratégias para ajudar controlar suas emoções, desenvolver maneiras de relaxar, melhorar a habilidade de comunicação, e gerenciar o tempo e os conflitos. 

As sessões de psicoterapia podem ser realizadas de forma individual ou em grupo, com exercícios de reflexão, troca de experiências e exercícios de respiração, que ajudam a melhorar o autoconhecimento e a ganhar mais segurança no seu trabalho.

Se apresenta sintomas de burnout, marque uma consulta com um psicólogo na região mais próxima:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

2. Técnicas de relaxamento 

As técnicas de relaxamento, como a meditação, ioga ou mindfulness, ajudam a aliviar a tensão e o estresse do dia a dia, regulando assim os sintomas de burnout. 

Isto porque essas técnicas trabalham a respiração, permitindo que a pessoa esteja atenta a todas as emoções, sensações e pensamentos. Confira outras técnicas de relaxamento para acalmar a mente.

3. Exercícios físicos

Praticar exercícios como caminhada, pilates, corrida, ciclismo ou natação ajuda a equilibrar hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, que costumam aumentar em momentos de estresse e nervosismo.

Desta forma, os exercícios físicos ajudam a relaxar e a diminuir o estresse, além de distrair a mente sobre questões do trabalho, e assim, contribuem para reduzir os sintomas do burnout.

Além disso, a prática de exercícios estimula a liberação de endorfina, um hormônio produzido no cérebro com efeito analgésico, que promove bem-estar físico e mental, melhora o humor, o prazer, a autoconfiança e a autoestima

4. Atividades relaxantes

Fazer atividades relaxantes, como dançar, ir ao cinema, sair com os amigos, assistir uma série na televisão ou desenvolver algum tipo de hobby como fotografia ou jardinagem, podem ajudar a reduzir o estresse e aliviar os sintomas do burnout.

Além disso, atividades como massagens e acupuntura também podem trazer alívio físico e emocional.

5. Apoio e comunicação

Aumentar o convívio com amigos, familiares ou cônjuge pode ajudar a acalmar a mente, aliviando o estresse do trabalho e os sintomas do burnout.

Além disso, cultivar amizades no trabalho permite compartilhar pensamentos e preocupações, reduz a monotonia e pode favorecer o desempenho e a concentração, contribuindo para a melhora dos sintomas do burnout.

6. Mudanças no estilo de vida

A mudança no estilo de vida também é importante para diminuir os sintomas do burnout, sendo recomendado:

  • Dormir pelo menos 8 horas por noite;
  • Evitar o uso de cigarro, drogas e bebidas alcoólicas;
  • Manter uma alimentação saudável;
  • Evitar a automedicação.

Incluir esses hábitos na rotina ajuda a aliviar os sintomas do burnout e contribui para uma melhor qualidade de vida.

7. Remédios para síndrome de burnout

Os remédios para a síndrome de burnout geralmente são indicados pelo psiquiatra quando a síndrome de burnout é acompanhada de depressão.

Nesses casos, o médico pode indicar o uso de antidepressivos ou ansiolíticos, como sertralina, fluoxetina, clonazepam e diazepam, que ajudam a reduzir os sintomas da depressão e a melhorar o sono. Saiba identificar os sintomas da depressão.

Opções de tratamento natural

Alguns remédios naturais para o burnout são o xarope de maracujá e erva limeira, o chá preto e o suco de alfafa, pois possuem propriedades calmantes, que ajudam a aliviar a ansiedade e o estresse. Saiba como preparar os remédios naturais para estresse.

Esses remédios naturais podem ajudar a aliviar os sintomas do burnout, mas não substituem o tratamento com o psicólogo ou remédios indicados pelo psiquiatra, podendo ser usados para complementar o tratamento.

Síndrome de burnout tem cura?

A Síndrome de Burnout é uma condição tratável, e muitas pessoas conseguem uma melhora significativa nos sintomas e na qualidade de vida.

Com o tratamento adequado, é possível se recuperar e desenvolver formas mais saudáveis de lidar com os fatores que causaram o esgotamento, promovendo a retomada do equilíbrio físico e emocional.

Sinais de melhora

Alguns sinais de melhora da síndrome de burnout podem ser percebidos na diminuição dos sintomas como dores de cabeça, cansaço excessivo e irritabilidade.

Além disso, a pessoa tende a se sentir mais confiante, apresentar melhor desempenho no trabalho e experimentar um aumento no bem-estar geral.

Sinais de piora

Os sinais de piora da síndrome de burnout geralmente aparecem quando o tratamento não é seguido corretamente, como a perda total de motivação no trabalho, faltas frequentes, e o surgimento de problemas físicos, como diarreia e vômitos.

Além de sintomas emocionais, como ansiedade e depressão e, em casos mais graves, pode ocorrer um quadro depressivo intenso, exigindo internação para acompanhamento médico.

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