O Acre voltou a registrar um crescimento expressivo de casos e mortes por Covid-19 em 2025. Dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) apontam 33 óbitos confirmados pela doença neste ano, mais que o dobro dos 14 registrados em todo o ano de 2024.
Em entrevista ao jornal A Tribuna, o médico infectologista Eduardo Farias alertou para o avanço do vírus e criticou a baixa cobertura vacinal no estado. Segundo ele, a população tem deixado de tomar as doses anuais de reforço, o que aumenta o risco de complicações graves.
“Os idosos e pessoas com comorbidades devem receber duas doses de reforço por ano. Essa medida é fundamental para evitar hospitalizações e mortes”, destacou o especialista.
Boletim da Fiocruz reforça alerta nacional
O mais recente Boletim InfoGripe, da Fiocruz, mostra que a Covid-19 voltou a ser a principal causa de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas quatro semanas epidemiológicas (de 31 de agosto a 27 de setembro).
No Brasil, 50,9% das mortes por SRAG foram causadas pelo Sars-CoV-2, seguido por rinovírus (25,7%), influenza A (15,8%), vírus sincicial respiratório (5%) e influenza B (1,8%).
Baixa procura por vacinas
O levantamento da Sesacre revela que, em setembro, apenas 16.040 pessoas em Rio Branco procuraram as unidades de saúde para se vacinar contra a Covid-19.
No interior, o número foi ainda menor: 6.613 doses aplicadas em todo o mês.
Desde 2023, o estado soma 16.900 casos confirmados e 77 mortes pela doença. Somente este ano, Rio Branco contabiliza sete óbitos, de um total de 42 desde o início da pandemia.
“Tomar a dose de reforço todos os anos é essencial. O vírus continua circulando e pode provocar complicações graves, especialmente em grupos de risco”, reforçou Farias.
O infectologista destacou ainda que a população tem acesso gratuito ao medicamento antiviral Paxlovid, indicado para casos leves a moderados da Covid-19. O remédio está disponível nas unidades básicas de saúde e deve ser administrado logo após a confirmação do teste positivo e o início dos sintomas.
“Não há justificativa para o aumento de mortes no estado. Temos vacina e tratamento disponíveis. O que falta é conscientização; muita gente ainda insiste em não se proteger”, lamentou o médico.
Mortes por município
No primeiro semestre de 2025, os óbitos foram registrados em diversas cidades do Estado:
- Rio Branco – 4 mortes
• Cruzeiro do Sul – 3
• Feijó e Tarauacá – 2 cada
• Assis Brasil, Xapuri, Capixaba e Marechal Thaumaturgo – 1 caso.
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