De olho em uma nova sazonalidade das arboviroses e se antecipando a uma possível epidemia, profissionais de saúde participam hoje (11) de uma capacitação sobre o manejo clínico da Chikungunya em Campo Grande.
O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, a Fiocruz e o Ministério da Saúde, reúne especialistas e servidores da rede pública para discutir estratégias de enfrentamento às arboviroses — doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
O médico e pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, referência nacional no tema, explica que a doença ainda representa um grande desafio. “A Chikungunya tem se mostrado um problema sério de saúde pública, principalmente pela possibilidade de o paciente continuar sentindo dores nas articulações por meses após a fase aguda”, destacou.
Durante o evento, profissionais discutem desde o panorama das arboviroses em Campo Grande até o papel das farmácias e da atenção primária na notificação de casos suspeitos.
- O médico e pesquisador da Fiocruz, Rivaldo Venâncio
- A superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo
Para a superintendente de Vigilância em Saúde e Ambiente, Veruska Lahdo, a capacitação é fundamental para fortalecer a rede de atendimento. “A gente precisa garantir que as unidades saibam identificar e diferenciar dengue, Chikungunya e zika para fazer o manejo o mais rápido possível”, afirma.
Segundo dados da Sesau, até o início de novembro Campo Grande registrou 4.394 casos de dengue, índice considerado baixo pelo Ministério da Saúde. Já a Chikungunya manteve média de 34,9 casos prováveis por 100 mil habitantes, número muito inferior ao de outras cidades do Estado.
O enfermeiro Carlos Bassani ressalta que a atualização é importante diante do aumento recente de notificações. “Precisamos estar preparados, porque é uma doença que debilita o paciente e exige atenção especial”, comenta.
A superintendente de Atenção Primária, Ana Paula Resende, reforça que o combate ao mosquito é responsabilidade compartilhada. “Se a gente fizer a nossa parte junto com os agentes e a população, conseguimos superar esse desafio”, conclui.
Redação: Impacto Dakila – Mirtes Ramos
Fonte e fotos: Prefeitura de Campo Grande
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