Dispraxia: o que é, tipos, sintomas, causas e tratamento-radardasaude

Joabe Antonio de Oliveira

10/09/2025

A dispraxia é um transtorno neurológico que causa dificuldade para coordenar os movimentos do corpo, podendo haver dificuldade em manter o equilíbrio e a postura e, em alguns casos, dificuldade para falar.

A dispraxia costuma ser mais observada durante a infância, onde a criança com essa neurodivergência é, muitas vezes, considerada como “criança desajeitada”, pois costuma quebrar objetos, tropeçar e cair sem motivo aparente. No entanto, é possível também que se desenvolva nos adultos, especialmente devido a um AVC ou traumatismo craniano.

É importante que a pessoa com dispraxia seja acompanhada por uma equipe multiprofissional, que deve ser composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. Assim é possível que seja estabelecido o melhor plano de tratamento, de acordo com o tipo de dispraxia, promovendo a qualidade de vida.

Tipos e sintomas de dispraxia

Dependendo do tipo de movimentos afetados, a dispraxia pode ser classificada em:

  1. Dispraxia motora, em que há dificuldade para coordenar os músculos e realizar movimentos simples, como vestir, comer, andar ou escrever;
  2. Dispraxia da fala, em que há dificuldade para desenvolver a linguagem, fala imperceptível e pronuncia errada de palavras;
  3. Dispraxia postural, em que há dificuldade para manter a postura correta e movimentos sem fluidez e pouco ritmados.

Na presença de sinais ou sintomas de dispraxia, é importante que o clínico geral, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou fonoaudiólogo seja consultado para que seja confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado.

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Possíveis causas

A dispraxia não possui uma causa muito bem definida, no entanto acredita-se que pode estar relacionada com alguma alteração genética que faz com que as células nervosas demorem mais para se desenvolver.

No entanto, a dispraxia também pode acontecer devido a traumas ou lesões cerebrais, como AVC ou traumatismo craniano, sendo essas situações mais frequentes em adultos.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico em crianças deve ser feito por um pediatra, ou fonoaudiólogo no caso da dispraxia da fala, através da observação do comportamento e avaliação dos relatos dos pais e professores, uma vez que não existe um teste específico.

Dessa forma, é recomendado que os pais anotem todos os comportamentos estranhos que observarem no seu filho, assim como conversem com os professores.

Se deseja confirmar o risco de dispraxia, marque uma consulta com o pediatra mais próximo da sua região:

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Já nos adultos, esse diagnóstico é fácil de ser feito, já que surge após um trauma cerebral e pode ser comparado com o que a pessoa era capaz de fazer anteriormente, o que também acaba por ser identificado pela própria pessoa.

Como é feito o tratamento

O tratamento para dispraxia é feito através de terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia, pois são técnicas que ajudam a melhorar tanto os aspectos físicos da criança como a força muscular e equilíbrio, quanto os aspectos psicológicos, proporcionando mais autonomia e segurança.

Deste modo, é possível ter um melhor desempenho nas atividades diárias, relações sociais e capacidade para lidar com as limitações impostas pela dispraxia.

É importante que seja feito um plano de intervenção individualizado, de acordo com as necessidades de cada pessoa.

No caso das crianças, é ainda importante envolver os professores no tratamento e orientações dos profissionais de saúde, para que saibam lidar com os comportamentos e ajudam a ultrapassar obstáculo de forma contínua.

Exercícios para fazer em casa e na escola

Alguns exercícios que podem ajudar no desenvolvimento da criança e manter o treino das técnicas realizadas com os profissionais de saúde, são:

  • Fazer puzzles: além de estimularem o raciocínio, ajudam a criança a ter melhor percepção visual e do espaço;
  • Incentivar a criança a escrever no teclado do computador: é mais fácil que escrever manualmente, mas também requer coordenação;
  • Apertar uma bola antiestresse: permite estimular e aumentar a força muscular da criança;
  • Atirar uma bola: estimula a coordenação e a noção de espaço da criança.

Já na escola é importante que os professores tenham atenção para incentivar a apresentação de trabalhos orais em vez de escritos, não pedir trabalho em excesso e evitar apontar todos os erros cometidos pela criança no trabalho, trabalhando um de cada vez.

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