Angélica Almeida, VPAAPS/Fiocruz
A Fiocruz e o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) lançaram (1º/12) o livro Agroecologia Camponesa e Promoção da Saúde: experiências na construção da soberania alimentar no campo e na cidade, durante o 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2025), em Brasília (DF). O lançamento reuniu cerca de 40 pessoas, entre pesquisadoras/es, estudantes, profissionais de saúde e representantes de movimentos sociais, na Tenda de Educação Popular José Ivo Pedrosa.
O livro é resultado de um projeto desenvolvido pela Fiocruz e pelo MPA que mobilizou mais de 24 mil famílias em 298 municípios brasileiros ao longo de 2024 e 2025. A obra apresenta experiências realizadas nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe, relacionadas à transição agroecológica, ao abastecimento popular de alimentos e à valorização da cultura e da comunicação popular.
“Esse trabalho é fruto de uma parceria forjada no compromisso comum com a defesa da vida, da saúde dos povos, da soberania alimentar e da reconstrução do Brasil a partir do protagonismo das trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade”, afirma prefácio de Denilva Santos, da secretaria nacional do MPA. Durante o lançamento, Denilva reforçou que “não há saúde sem comida e não há comida sem povo”, destacando a importância das ações construídas com a participação popular.
Entre as iniciativas abordadas na publicação estão experiências de cozinhas comunitárias, de cooperativismo, de cuidado com a alimentação saudável, de produção e uso de plantas medicinais, de desenvolvimento de práticas sustentáveis em quintais produtivos, roçados agroecológicos e sistemas agroflorestais, que conservam a biodiversidade e fortalecem os modos de vida camponeses.
“É um trabalho de muitas mãos, de escuta, de ida aos territórios para construir conhecimentos e para compreender os anúncios e denúncias dos povos que estão resistindo”, explica a representante da coordenação da Agenda de Saúde e Agroecologia da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz), Danúbia Gardênia. Segundo Gardênia, a educação popular é o princípio metodológico que conduz as ações, e que tem o potencial de inspirar outros processos de sistematização e de comunicação construídos no encontro de saberes técnico-científicos e populares e que partem da prática cotidiana dos territórios.
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Foto: Agroviver/Reprodução
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