A Fiocruz recebeu, nesta segunda-feira (24/11), a delegação da Université Paris 8 (França), liderada por seu presidente, Arnaud Laimé, para uma agenda dedicada ao fortalecimento da cooperação científica, educacional e institucional entre Brasil e França. O encontro reafirmou a longa trajetória de parcerias franco-brasileiras na Fiocruz e abriu caminho para novas iniciativas em pesquisa e projetos multilaterais de impacto social e ambiental.
Delegação da Université Paris 8 esteve na Fiocruz, no Rio de Janeiro (foto: Divulgação)
No Rio de Janeiro, a programação foi iniciada com visita ao Castelo Mourisco, incluindo a Biblioteca de Manguinhos e suas obras raras e posteriormente apresentações institucionais e reunião de trabalho que aconteceram na Residência Oficial. O grupo, recebido pelo vice-presidente adjunto de Saúde Global e Relações Internacionais, Marcelo Pelajo, também contou com a presença de representantes das vice-presidências de Pesquisa e Coleções Biológicas, Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Educação, Informação e Comunicação e do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS/Farmanguinhos).
A delegação francesa contou com pesquisadores das áreas de literatura, filosofia, artes digitais, antropologia, migração, educação, psicanálise e estudos internacionais e os objetivos da aproximação com a Fiocruz visam aprofundar a compreensão dos impactos sociais, econômicos, ambientais e educativos em territórios brasileiros; compreender e enfrentar os impactos negativos das transformações decorrentes do modelo social, econômico e ambiental e fortalecer a cooperação multilateral Sul-Sul para reorientar a cooperação Norte- Sul no espírito de uma globalização mais solidária.
A parceria defende a autonomia epistemológica das instituições do Sul na definição de objetos, questões e metodologias de pesquisa, preservando a autonomia das instituições do Sul para oportunidades importantes para o Brasil, como destacou Marcelo Pelajo. “As cooperações internacionais foram fundamentais para que nossa Instituição chegasse até aqui. Nesse sentido, essa interação com a Paris 8 e outras instituições francesas fortalece ainda mais nossa parceria e expande a capacidade conjunta de gerar respostas. No que tange o acesso das pessoas à Ciência, além do necessário engajamento para o acesso a informações de conteúdo preciso, devemos falar também sobre encantamento. A Ciência tem a capacidade de encantar e usamos esse alcance para fazer diplomacia”, afirmou.
Para o presidente Arnaud Laimé, o diálogo e o compromisso de pensar de forma crítica é missão da universidade e por isso esse vínculo com o Brasil é transformador. “A força das parcerias com o Brasil sempre nos marcou. Esta maneira que a Fiocruz está engajada em melhorar a vida da comunidade e a saúde pública com pensamento e relação humana e institucional mostram isso de forma muito viva. Temos questões imediatas a enfrentar, e essa confiança no saber científico traz garantias para o futuro”, ressaltou Laimé.
O encontro reforçou o compromisso da Fiocruz e da Université Paris 8 em fortalecer e ampliar projetos conjuntos nas áreas de saúde, educação, ciência, inovação e sustentabilidade, inclusive a partir da promoção de seminários temáticos que possam explorar essas áreas.
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