Na próxima terça-feira (25/11), a Fiocruz vai participar, em Brasília, da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras. A atividade, realizada quase dez anos depois da primeira edição (que reuniu mais de 100 mil mulheres negras em todo o Brasil), visa o combate ao racismo e a violência, em prol do Bem Viver. Confira nota da Fiocruz em apoio a manifestação:
“Mulheres negras da Fiocruz marcham por Reparação e Bem viver
A Fiocruz manifesta apoio à Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que será realizada em Brasília no dia 25 de novembro de 2025. Este apoio está alinhado às políticas e às ações da instituição voltadas para a equidade racial e a saúde da população negra.
A Fundação integra a pauta da Marcha em consonância com os seus dois temas centrais: a luta por Reparação e Bem Viver. Como instituição pública voltada para a ciência, a tecnologia e a inovação em saúde, a Fiocruz compreende esses temas como essenciais para a saúde pública. O conceito de Bem Viver é defendido como o direito a uma vida digna, sem violência, com acesso à saúde, educação, a água, alimentação de qualidade e um país sem racismo.
A Fiocruz ressalta a necessidade de defender de forma efetiva a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). A defesa pela saúde das mulheres negras está diretamente ligada à pauta de Reparação e Bem Viver, pois o racismo é uma determinação social de saúde. Nesse sentido, a Fiocruz utiliza sua capacidade de pesquisa para identificar e dar visibilidade às iniquidades, como o fato de a mortalidade materna ser significativamente maior entre mulheres negras, assim como o câncer de mama, o câncer de ovário, a hipertensão arterial, a diabetes, a sífilis, as doenças cardiovasculares, a violência obstétrica, dentre outros problemas de saúde.
Ainda na perspectiva de contribuir com a PNSIPN, foi lançado (18/11) o Observatório de Saúde da População Negra, uma parceria entre a Fiocruz, o Ministério de Saúde e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Observatório vai concentrar conhecimentos sobre a saúde da população negra, auxiliando o trabalho e a disseminação de informações por parte de gestores, de pesquisadores, de profissionais da saúde, de movimentos sociais e da sociedade civil.
A Fiocruz também tem fortalecido a pauta da equidade e o combate ao racismo a partir de editais internos comprometidos em apoiar pesquisadoras negras na qualidade de coordenadoras de projetos. Essas iniciativas apresentam como temas a saúde da mulher negra, o protagonismo de mulheres negras quilombolas, q saúde mental das mulheres negras periféricas, o enfrentamento ao feminicídio em uma perspectiva interseccional de raça, gênero, classe e território, e a vigilância popular ambiental feminina negra e periférica urbana/rural.
Além disso, a Fundação tem promovido também iniciativas como o projeto Meninas Negras na Ciência para enfrentar a desigualdade e fortalecer o protagonismo da juventude negra. E realiza eventos como o Julho das Pretas: Equidade, Mulheres Negras e Poder, que busca estimular a agenda política institucional antirracista e antissexista.
“Quando as mulheres negras se movimentam, toda a estrutura da sociedade se movimenta com elas”, dizia a ativista feminista negra, Ângela Davis. A participação de trabalhadoras negras da Fiocruz na Marcha das Mulheres Negras reafirma o compromisso da instituição com os princípios e diretrizes preconizados por sua Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero.
Rumo à Marcha das Mulheres Negras em Brasília!”.
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