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O treinamento ocorreu no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoveu em outubro um curso de capacitação no município de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, voltado para identificação de caramujos de água doce que integram o ciclo de transmissão da esquistossomose. O treinamento foi ministrado pelo Laboratório de Malacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como referência nacional para esquistossomose-malacologia junto ao Ministério da Saúde (MS).
Ao todo, 22 trabalhadores participaram da qualificação, incluindo 14 agentes de controle de endemias, dois professores do ensino médio, três profissionais da vigilância epidemiológica de Afonso Cláudio, além de três representantes da Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo.
A iniciativa, realizada entre 6 e 9 de outubro, abordou o ciclo do verme Schistosoma mansoni (parasito causador da esquistossomose); identificação de moluscos do gênero Biomphalaria (caramujos de água doce que atuam como hospedeiros intermediários do verme) e técnicas para coleta e análise parasitológica destes moluscos.
O que é Esquistossomose
A esquistossomose é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. Saiba mais sobre o agravo, transmissão, sintomas e tratamento no vídeo Esquistossomose em 2 minutos:
As atividades práticas de identificação e coleta foram realizadas em áreas com casos confirmados de esquistossomose, treinando os agentes para as condições reais da vigilância malacológica. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Referência Nacional para Esquistossomose-Malacologia, Elizangela Feitosa da Silva, a qualificação foi oferecida a partir de demanda da Vigilância Epidemiológica de Afonso Cláudio, para fortalecer o combate à esquistossomose no município.
“É importante mapear os locais com presença de caramujos do gênero Biomphalaria e investigar se há moluscos parasitados para informar a população e adotar medidas de prevenção da doença”, afirmou Elizangela.
A especialista acrescentou que a parceria com o município deve continuar para apoiar ações de vigilância e educação em saúde que devem ser implementadas. “Muitas pessoas se infectam trabalhando na agricultura, pelo contato com águas contaminadas pelo verme Schistosoma mansoni. A orientação sobre uso de equipamentos de proteção individual, como botas e luvas impermeáveis para evitar o contato com a água, é importante para prevenção. Além disso, precisamos sempre lembrar que o saneamento básico é uma medida essencial para interromper a transmissão da doença”, explicou Elizangela.
A esquistossomose é popularmente conhecida como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. Saiba mais sobre o agravo, transmissão, sintomas e tratamento no vídeo Esquistossomose em 2 minutos:
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