
O Ministério da Saúde (MS) enviou uma missão oficial à China para debater a integração entre os dois países, conhecer projetos e firmar parcerias no setor, no âmbito de uma estratégia acordada pelos dois governos. Na pauta, a ampliação da parceria da Fiocruz com a Biomm e Gan & Lee, o projeto do primeiro “hospital inteligente” do Brasil, as cooperações científicas, tecnológicas e de produção com instituições chinesas e a integração entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Administração Nacional de Produtos Médicos. A Fiocruz fez parte da missão, que terminou nesta quinta-feira (16).
Durante a missão houve a assinatura de um memorando de entendimento entre a Fiocruz e a Gan & Lee que vai reforçar a colaboração tecnológica em áreas de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS), como diabetes, obesidade, tratamentos oncológicos e doenças autoimunes. A vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, Priscila Ferraz, participou da missão brasileira à China.
“A Fiocruz tem um acordo de PDP para a transferência de tecnologia e fornecimento de insulina glargina para o Ministério da Saúde. Trata-se de um produto estratégico para o Complexo Econômico e Industrial da Saúde [Ceis]. O memorando assinado agora permitirá ampliar as possibilidades de cooperação”, afirma a vice-presidente.
A PDP garantirá a produção e a entrega de 20 milhões de frascos do medicamento, beneficiando pacientes do SUS com diabetes mellitus tipos 1 e 2. “A insulina glargina é utilizada na China há mais de 20 anos e esta cooperação abre novas possibilidades de desenvolvimento tecnológico e de estudos clínicos”, diz Priscila.
O diretor da empresa chinesa, Wei Chen, ressalta que o acordo simboliza um novo patamar de cooperação tecnológica. “Acreditamos que a parceria será um modelo de colaboração internacional, capaz de incentivar novas alianças entre empresas chinesas e brasileiras”. A ideia, segundo Chen, é contribuir para que mais pacientes tenham acesso a terapias seguras e modernas.
Priscila destaca que a Fiocruz tem um histórico de colaborações com instituições chinesas, como a Academia de Ciências Chinesas e parcerias no campo tecnológico e produtivo. “Intensificar estas cooperações com institutos de ponta e o setor produtivo são essenciais para o fortalecimento do Ceis”, frisa a vice-presidente.
Segundo Priscila, “a participação da Fiocruz na missão reforça o papel da Fundação como instituição estratégica de Estado, com papel central no Ceis e nos desafios de saúde global”. A vice-presidente estava acompanhada da assessora de Inteligência Competitiva do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Beatriz Fialho.
A missão oficial, que foi chefiada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, contou ainda com reuniões e visitas às instituições do governo chinês na área da saúde, institutos de tecnologia e universidades, hospitais inteligentes, hospitais de medicina tradicional chinesa, e setor produtivo e empresarial.
Durante a visita, foram destaques cooperações para o projeto do hospital inteligente, o fortalecimento das relações e parcerias com o setor produtivo, regulatório e de inovação tecnológica, com foco em ampliar o acesso da população brasileira à insumos e soluções tecnológicas de ponta. Também foi dado destaque ao papel do Brics e da Coalizão do G20 e a importância do papel da OMS na saúde global.
Por Ricardo Valverde, Agência Fiocruz de Notícias
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