Por Kleber Karpov
O Ministério da Saúde anunciou, em 24/Out, a habilitação de mais dezoito hospitais para a rede Amigo da Criança, elevando o total de unidades para trezentos e trinta e cinco em vinte e seis unidades da Federação. O ministro Alexandre Padilha, que fez o anúncio durante uma visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), destacou que a medida visa a diminuir os índices de mortes maternas e neonatais no país. Estão previstos vinte e cinco milhões de reais no investimento total para a iniciativa.
Expansão da Rede e Investimentos
A ampliação da rede de hospitais faz parte dos esforços do governo federal para a redução da mortalidade, problema que registrou 1.325 mortes maternas e 40.025 óbitos neonatais apenas no ano de 2023.
Segundo informações da pasta, a razão de mortalidade materna atingiu o pico de 117 por cem mil nascidos vivos em 2021, em razão do impacto da pandemia de Covid-19. O índice mais recente, contudo, demonstra uma queda para 55,3 por cem mil nascidos vivos em 2023.
O Ministério da Saúde informou que o total de investimentos previstos para esta iniciativa, com a inclusão das novas unidades, será de R$ 25 milhões, superando a dotação orçamentária anterior, que era de R$ 12 milhões por ano.
Além da habilitação de novos hospitais, cinquenta e seis unidades já existentes terão o código de habilitação atualizado. Esta mudança tem o objetivo de ampliar o escopo da rede de hospitais, ao incluir o Cuidado Amigo da Mulher. A iniciativa garante a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido considerado de risco.
O Cuidado Humanizado
O ministro Alexandre Padilha, representante da pasta da Saúde, citou o Hospital Universitário de Brasília (HUB) como um exemplo positivo do modelo a ser seguido pela rede ampliada. Ele enfatizou a importância de um atendimento que priorize o acolhimento das famílias. “Aqui vemos o cuidado humanizado em cada detalhe, a dedicação das equipes e a formação de profissionais comprometidos com o acolhimento”, afirmou Padilha.
Ele também mencionou os aprendizados proporcionados pela pediatria, que “nos ensina muito sobre empatia e escuta, desde se abaixar para falar com a criança até entender o papel da família nesse cuidado”, acrescentou o ministro.
O Ministério da Saúde, em nota, ressaltou que o reconhecimento das novas unidades Amigo da Criança valoriza práticas de cuidado humanizado. Tais práticas têm o potencial de fortalecer a atenção integral à saúde, abrangendo o período desde o parto até os primeiros dias de vida da criança.
A Rede Hospital Amigo da Criança foi instituída em 1992 e faz parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Outra ação notável neste âmbito é a Rede Alyne, lançada em 2024, que estabelece como meta a redução em 25% nas mortes maternas até 2027. Este resultado deve ser alcançado por meio da ampliação de exames de pré-natal, bem como o financiamento de leitos e de bancos de leite humano.
Kleber Karpov, Fenaj: 10379-DF – IFJ: BR17894
Mestrando em Comunicação Política (Universidade Católica Portuguesa/Lisboa, Portugal); Pós-Graduando em MBA Executivo em Neuromarketing (Unyleya); Pós-Graduado em Auditoria e Gestão de Serviços de Saúde (Unicesp); Extensão em Ciências Políticas por Veduca/ Universidade de São Paulo (USP);Ex-secretário Municipal de Comunicação de Santo Antônio do Descoberto(GO); Foi assessor de imprensa no Senado Federal, Câmara Federal e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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