Divulgado nesta sexta-feira (21), o novo boletim do InfoGripe/Fiocruz aponta que, embora o país registre queda dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no panorama das últimas seis semanas e estabilidade no curto prazo, Mato Grosso do Sul está entre os estados que acendem alerta para crescimento da doença em crianças e adolescentes de até 14 anos.
De acordo com o levantamento, MS, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima registram aumento significativo de SRAG até a Semana Epidemiológica 46, correspondente ao período de 21 a 27 de novembro. Em todos eles, o rinovírus segue como o principal agente causador.
O InfoGripe é uma ferramenta estratégica do SUS que monitora casos de SRAG em todo o país, servindo de base para ações de vigilância, prevenção e resposta em saúde pública.
Cenário em Mato Grosso do Sul
Conforme o boletim, além do rinovírus, o adenovírus também tem influenciado no avanço de casos entre o público infantil sul-mato-grossense. Em outros estados, como Rio de Janeiro e Pará, vírus como metapneumovírus e influenza A também estão associados à elevação das internações.
A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destaca que, mesmo nos estados em que a tendência não é de crescimento, o volume de SRAG ainda preocupa. “Nesses locais, a maioria dos casos ocorre em crianças e adolescentes de até 14 anos, impulsionados principalmente pelo rinovírus”, explicou.
Situação nacional
O boletim identifica ainda oito unidades federativas com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, embora sem tendência de crescimento no longo prazo: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe.
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia continuam registrando aumento nas internações por influenza A, porém há indícios de desaceleração em SP e RJ.
Entre as capitais, Boa Vista (RR) é a única que permanece em nível de risco para SRAG, com tendência de alta nas últimas seis semanas.
Recomendações da Fiocruz
Diante do cenário, a instituição reforça orientações de prevenção.
Portella destaca: “Recomendamos o uso de uma boa máscara, como PFF2 ou N95, em unidades de saúde e por pessoas com sintomas respiratórios. Também é importante que pais não levem seus filhos para a escola ou creche caso apresentem sinais de gripe ou resfriado.”
A pesquisadora reforça ainda a necessidade de manter a vacinação contra Influenza e Covid-19 atualizada em crianças e demais grupos prioritários.
Números de 2025
No ano epidemiológico, o país contabiliza 211.452 casos de SRAG. Entre os que já têm resultado laboratorial:
- 52,6% positivos para vírus respiratórios;
- 36,8% negativos;
- 4,2% ainda aguardam confirmação.
Entre os positivos:
- 39% são VSR;
- 28,6% rinovírus;
- 23,2% influenza A;
- 8,4% Sars-CoV-2;
- 1,2% influenza B.
Sobre os óbitos registrados:
- 48,9% foram por influenza A;
- 23,8% por Covid-19;
- 14,6% rinovírus;
- 11,4% VSR;
- 1,8% influenza B.
Nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos, os vírus com maior prevalência foram: rinovírus (37,8%), influenza A (25,3%), Covid-19 (14,7%), VSR (5,8%) e influenza B (1,9%).

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