Mães-crianças morrem mais | Outras Palavras-radardasaude

Apesar de a lei brasileira estabelecer qualquer gravidez de meninas até 14 anos como consequência de estupro de vulnerável, a ultradireita tem feito de tudo para negar seu direito ao aborto legal. E o resultado é inequívoco: mais mortes maternas nesta faixa etária.

Os dados são do recém-lançado Observatório Criança Não é Mãe e mostram uma taxa de 62,52 mortes por 100 mil nascidos vivos, enquanto a média geral de óbitos no parto ou puerpério é de 52,27 por 100 mil. Um pior pré-natal e maior vulnerabilidade geral de tais pessoas explicam os números.

O projeto é realizado pelo Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e a ONG Projeto Vivas, com colaboração de figuras importantes do campo da saúde, como o ginecologista a e obstetra Olímpio de Moraes.

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Padilha vai a China

Em visita ao país asiático, o ministro da Saúde visitará o hospital inteligente de Pequim. O local inspira a implementação da primeira unidade semelhante no Brasil, ao lado do Hospital das Clínicas da USP, com tecnologia de análise de monitoramento de consultas e exames. Saiba mais sobre a viagem.

Nísia Trindade recebe prêmio da Fiocruz

Dentro das comemorações dos 125 anos da Fundação Oswaldo Cruz, a ex-ministra da Saúde receberá título de pesquisadora emérita da instituição que presidiu entre 2017 e 2022. Primeira mulher a ocupar ambos os cargos, a socióloga tem vasta produção acadêmica sobre história da saúde no Brasil. Entenda a premiação.

Aedes aegypti de laboratório

A Oxitec, sediada em Campinas/SP, inaugurará a maior fábrica de wolbitos do Brasil. Com capacidade de produzir 190 milhões de ovos do transmissor de dengue, chicungunha e zika, o país contará com mais uma fábrica de insetos modificados geneticamente para diminuir a incidência de tais doenças no país. Acesse o site da Oxitec e saiba mais.

R$ 20 bi em estruturas para saúde e educação

O governo Lula anunciou novos investimentos do Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde, a fim de ampliar a rede de média e alta complexidade do país. A iniciativa dividirá os aportes entre 2025 e 26 e se relaciona com o Agora Tem Especialistas, programa que visa agilizar a fila de cirurgias do SUS. Leia nota da Saúde aqui.