Com a proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), Belém se prepara para receber cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo entre os dias 10 e 21 de novembro. O evento deve movimentar a capital paraense com a presença de líderes mundiais, representantes da sociedade civil e especialistas em meio ambiente. Em meio à expectativa, o Ministério da Saúde divulgou um conjunto de orientações voltadas à prevenção de doenças e à promoção do bem-estar dos participantes.
Segundo a pasta, manter a vacinação em dia é o primeiro passo para quem vai viajar ao Pará. A recomendação é estar protegido contra febre amarela, hepatite B, Covid-19, difteria, tétano e as doenças prevenidas pela tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A medida visa reduzir riscos de contágio e garantir uma conferência segura para todos.
Por estar localizada em uma região de clima quente e úmido, Belém também exige cuidados com o calor e com as chamadas arboviroses — doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya. O ministério orienta o uso regular de repelentes, roupas leves que cubram braços e pernas, além de telas e mosquiteiros para evitar picadas. Também é importante evitar locais com água parada, onde o mosquito transmissor costuma se reproduzir.
Outro ponto de atenção é a hidratação. As altas temperaturas da capital amazônica exigem consumo constante de água potável, especialmente durante as atividades ao ar livre. Haverá pontos de hidratação e climatização nas áreas da COP30 para garantir o conforto de visitantes e delegações. Quanto à alimentação, a recomendação é optar por refeições bem preparadas e levar medicamentos de uso contínuo, sempre com prescrição médica.
Durante o evento, o Sistema Único de Saúde (SUS) estará disponível para atendimentos de urgência e emergência. A estrutura contará com o apoio do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS) e de um Hospital de Campanha (HCamp), montado na Usina da Paz do Jurunas, um dos bairros mais populosos da cidade. O espaço funcionará 24 horas por dia, com áreas de triagem, emergência, medicação, observação e regulação.
Além da estrutura temporária, a COP30 também deixará legados permanentes para o sistema de saúde do Pará. O plano integrado entre o Ministério da Saúde, o Governo do Estado e a Prefeitura de Belém prevê investimentos de mais de R$ 4,7 bilhões em obras e programas. Estão previstas duas policlínicas regionais, um Centro Especializado em Reabilitação (CER), 64 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e cinco Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), financiados pelo Novo PAC.
Para fortalecer o atendimento em todo o estado, o governo federal também ampliará o programa Mais Médicos Especialistas, com 102 novos profissionais até o fim do ano, além da expansão do Afirma-SUS, que deve criar 148 novos programas de residência médica e multiprofissional na região.
Com essas medidas, o Brasil busca não apenas garantir a segurança sanitária durante o maior evento climático do planeta, mas também deixar um legado duradouro de fortalecimento da saúde pública na Amazônia.
Fonte: Ministério da Saúde
Source link
Você pode se precisar disso:
Produtos Recomendados

Ômega 3 1000mg Rico em EPA DHA com Selo IFOS e Vitamina E – 60 cápsulas Vhita-radardasaude
Ver na Amazon* Links de afiliado. Podemos receber uma comissão por compras qualificadas.
Conteúdo Indicado



