O Ministério da Saúde anunciou, na última quarta-feira (22), a criação de um auxílio financeiro inédito de até R$ 6 mil mensais para pacientes com câncer em tratamento pelo SUS que precisam se deslocar para outras cidades a fim de realizar sessões de radioterapia.
O valor total é uma estimativa baseada na frequência média do tratamento — cinco sessões por semana, com reembolso de R$ 300 por dia, somando R$ 1.500 por semana. Em um mês, o benefício pode chegar a R$ 6.000, dependendo da duração e da frequência do tratamento.
O novo auxílio prevê o pagamento de R$ 150 por trajeto (ida e volta) e R$ 150 por diária para cobrir alimentação e hospedagem, tanto do paciente quanto de um acompanhante. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o objetivo é garantir que nenhum brasileiro deixe de se tratar por falta de condições financeiras.
“Pela primeira vez na história do SUS, criamos um auxílio para que nenhum paciente deixe de fazer seu tratamento de câncer por falta de transporte, alojamento ou alimentação”, afirmou o ministro.
A medida busca reduzir as desigualdades regionais no acesso ao tratamento e evitar o abandono de terapias por dificuldades de deslocamento. Hoje, quase 40% dos pacientes oncológicos atendidos pelo SUS precisam viajar para outra cidade, segundo o Ministério da Saúde.
Expansão da rede e novos investimentos
O auxílio faz parte do programa “Agora Tem Especialistas”, que pretende ampliar e modernizar o atendimento oncológico em todo o país. A iniciativa inclui R$ 156 milhões adicionais por ano na rede de radioterapia — um aumento de 20,7% nos repasses federais, que agora somam R$ 907 milhões anuais.
Além disso, o governo anunciou a criação da Assistência Farmacêutica Oncológica (AF-Onco), que vai garantir o financiamento integral de medicamentos para câncer no SUS, reduzindo os preços em até 60% por meio de negociações nacionais e compras centralizadas.
“Ninguém vai deixar de tratar o câncer por falta de dinheiro”
O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Salles, destacou que o novo benefício representa um alívio real para as famílias.
“Esse auxílio reduz barreiras geográficas, diminui o abandono e os atrasos no tratamento e garante melhores condições de acesso, especialmente para quem vive em regiões rurais.”
O programa ainda prevê a entrega de novos aceleradores lineares, usados nas sessões de radioterapia, e o incentivo à produtividade dos serviços oncológicos. Até 2026, 121 novos equipamentos devem ser instalados em hospitais públicos, ampliando a capacidade de atendimento a mais de 84 mil pacientes por ano.
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