Em comemoração aos 40 anos da resposta brasileira à Aids, o Ministério da Saúde e o Museu da Pessoa abriram uma chamada pública para recolher relatos de pessoas que vivem com HIV. A ação, apoiada pelo UNAIDS, marca quatro décadas da resposta nacional e convida pessoas a relatar suas trajetórias de vida, conquistas e situações do cotidiano.
A iniciativa integra a mostra virtual “O que vi da história da aids no Brasil”, cujo propósito é resgatar memórias e vivências de quem, direta ou indiretamente, participou da construção da resposta à epidemia. Busca-se, assim, destacar as vozes de quem contribuiu para transformar a história do HIV no país.
Compartilhar relatos fortalece a resposta ao HIV
A participação é simples. É preciso acessar o site do Museu da Pessoa entre 5 de novembro e 5 de dezembro de 2025, gravar um vídeo ou um áudio relatando sua história e enviar o material conforme as orientações disponíveis na plataforma.
Os materiais recebidos serão submetidos a curadoria especializada. Os relatos selecionados integrarão a exposição “40 anos da resposta brasileira à aids”, que ocorrerá no Sesilab, em Brasília (DF), de 1º de dezembro de 2025 a 30 de janeiro de 2026.
Após esse período, tanto a mostra virtual quanto a exposição presencial permanecerão disponíveis em formato digital, formando um acervo vivo sobre a construção coletiva da resposta brasileira ao HIV e à Aids.
Dar voz aos relatos é reconhecer protagonismos
Segundo o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (DATHI), Draurio Barreira, a iniciativa vai além da comemoração: reafirma os princípios de participação e controle social que orientaram a resposta à epidemia desde os primeiros anos.
“Ao destacar experiências pessoais, o Ministério da Saúde reafirma o compromisso histórico de formular a política de enfrentamento à epidemia com base na escuta, no diálogo e na valorização da diversidade de trajetórias que caracterizam estes 40 anos”, afirma Draurio.
UNAIDS ressalta a relevância da representatividade e de narrativas positivas
Para o UNAIDS, a exposição é também uma oportunidade de recontar a trajetória do HIV por meio de narrativas positivas, que celebrem a vida, o tratamento, a ciência e os vínculos afetivos. Quatro décadas após o surgimento da epidemia, partilhar essas histórias é fundamental para enfrentar o estigma e mostrar que pessoas que vivem com HIV são protagonistas de suas vidas, não meras vítimas.
Cada testemunho ajuda a evidenciar que viver com HIV é viável, que o acesso ao tratamento salva vidas e que a solidariedade permanece como uma das principais forças da resposta brasileira.
“A resposta à Aids no Brasil foi impulsionada pela força das pessoas, sobretudo pela sociedade civil. Conhecer essas narrativas no marco dos 40 anos da resposta brasileira é essencial para reconhecer os avanços e também as demandas ainda existentes que precisam ser consideradas para acelerar a resposta à Aids”, diz Andrea Boccardi Vidarte, diretora e representante do UNAIDS no Brasil.
Participe e conte sua trajetória
A mostra “O que vi da história da aids no Brasil” é um convite à memória, à escuta e à celebração das conquistas coletivas. Enviar um relato representa um gesto de resistência, visibilidade e esperança.
Participe entre 5 de novembro e 5 de dezembro de 2025 e faça parte dessa história.
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