Foto: Reprodução/CNN
O Ministério da Saúde confirmou os primeiros casos da chamada gripe K no Brasil, uma variante do vírus Influenza A (H3N2). Até o momento, quatro ocorrências foram identificadas no país, com registros nos estados do Pará e do Mato Grosso do Sul.
No Pará, a amostra foi coletada em Belém no dia 26 de novembro, poucos dias após o encerramento da COP-30, e analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), dentro das ações de vigilância nacional de vírus respiratórios coordenadas pelo Ministério da Saúde. Após a identificação inicial de Influenza A (H3N2), o material foi encaminhado para caracterização genética no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Segundo a Fiocruz, o caso foi classificado como importado, sem evidências, até o momento, de transmissão local associada ao subclado no país. “A amostra foi coletada de uma paciente do sexo feminino, adulta e estrangeira, oriunda das ilhas Fiji”, informou a fundação.
Vacina do SUS protege contra casos graves
A chamada gripe K não representa uma nova doença, mas sim uma mutação natural do vírus influenza, processo que ocorre todos os anos. De acordo com especialistas da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os sintomas são semelhantes aos da gripe comum e incluem febre, mal-estar, dores no corpo, dor de cabeça, tosse, dor de garganta e cansaço. A vacina contra a gripe influenza, disponível no SUS, oferece proteção contra essa variante, especialmente contra formas mais graves da doença.
A última informação da Prefeitura de Belém, do início de dezembro, afirma que a campanha de vacinação contra a Influenza seguirá até 28 de fevereiro de 2026, exclusiva para grupos prioritários (crianças, gestantes e idosos com mais de 60 anos; profissionais da saúde e educação, puérperas, povos indígenas, pessoas com comorbidades ou deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de segurança, população privada de liberdade, pessoas em situação de rua e demais públicos previstos em norma federal).
Transmissão e formas de prevenção
A gripe K é transmitida principalmente por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar, além do contato com superfícies contaminadas. Com a proximidade das festas de fim de ano e o aumento de reuniões familiares, a recomendação é que os cuidados devem ser redobrados para evitar a disseminação de vírus respiratórios.
A principal orientação serve para todos os vírus respiratórios: manter a vacinação em dia, higienizar as mãos com frequência, evitar contato próximo em caso de sintomas e usar máscara quando necessário.
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