24/12/2025 12h15 – Atualizado há 6 horas
2 Min
Arte Agência Fiocruz
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O Projeto Defensoras Populares está com inscrições abertas para mulheres que atuam como lideranças comunitárias em contextos de vulnerabilidade social. Desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Ministério da Justiça, a iniciativa aposta na formação em direitos humanos como estratégia para ampliar o acesso à justiça nos territórios.
Voltado a mulheres maiores de 18 anos, cis ou trans, o projeto prioriza participantes negras, indígenas, quilombolas, periféricas e do campo. A formação terá duração de oito meses, com encontros online e presenciais, e oferece bolsa auxílio mensal de R$ 700.
Segundo a coordenação da Fiocruz, mulheres desempenham papel central nos movimentos sociais e na defesa de direitos, mas muitas vezes atuam sem suporte institucional. O projeto busca preencher essa lacuna, capacitando as participantes para identificar violações, orientar outras mulheres e atuar como multiplicadoras de conhecimento em suas comunidades.
Em 2026, a iniciativa pretende alcançar dez estados brasileiros. A edição piloto, realizada no Ceará, certificou cerca de 100 mulheres e foi reconhecida nacionalmente ao vencer o Prêmio Innovare 2025, consolidando o projeto como uma prática transformadora no campo do acesso à justiça.
Mulheres que atuam como lideranças comunitárias em contextos de vulnerabilidade social já podem se inscrever no Projeto Defensoras Populares, iniciativa que aposta na formação em direitos humanos como ferramenta para ampliar o acesso à justiça nos territórios. As inscrições seguem abertas até 18 de janeiro e são realizadas exclusivamente pela internet.
O projeto é desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Secretaria Nacional de Acesso à Justiça, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como objetivo fortalecer o papel de mulheres que já exercem protagonismo em suas comunidades, especialmente nas periferias urbanas, no campo e em territórios tradicionais.
A formação terá duração de oito meses e combina atividades online e presenciais, abordando temas como direitos humanos, enfrentamento às violências, organização social e atuação em rede. As participantes receberão bolsa mensal de R$ 700, destinada a garantir condições mínimas para permanência no processo formativo.
De acordo com a coordenação do projeto, a iniciativa reconhece que mulheres, sobretudo negras, indígenas, quilombolas e trans, estão na linha de frente da defesa de direitos em contextos marcados por desigualdades estruturais. Segundo o coordenador de Cooperação Social da Fiocruz, Leonídio Santos, essas lideranças exercem papel central na transformação social e precisam de apoio institucional para ampliar seu impacto.
Em 2026, o projeto pretende alcançar dez estados brasileiros. A primeira etapa, no primeiro semestre, contempla São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Outros estados serão incluídos na segunda metade do ano.
O edital prioriza mulheres que tenham vivido situações de violência, residam em áreas de vulnerabilidade ou atuem em movimentos sociais e coletivos culturais. O resultado da seleção será divulgado em fevereiro, mês previsto para o início das aulas.
A experiência piloto, realizada no Ceará, certificou cerca de 100 mulheres e recebeu reconhecimento nacional ao vencer o Prêmio Innovare 2025, consolidando o projeto como uma prática inovadora no sistema de justiça brasileiro.
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