Movimentos e organizações se manifestaram contra o genocídio em Gaza no último sábado (06/09) e reafirmaram apoio à resistência nacional palestina em frente ao navio MSC Leila, atracado no Porto do Rio de Janeiro e com destino a “israel”. Estiveram presentes no ato o Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – RJ, Sindipetro-RJ, Vozes da Fiocruz pela Palestina, entre outros movimentos e ativistas independentes.
Os manifestantes, que levantaram faixas e bandeiras, denunciaram que o MSC Leila, que carrega aço brasileiro e tem como destino a empresa israelense Elbit Systems, é fundamental para a produção de tecnologia militar, contribuindo para a manutenção do aparato militar de “israel”. Um dos trabalhadores do Sindipetro-RJ expôs que matérias primas brasileiras estão sendo utilizadas para o abastecimento do genocídio contra o povo palestino.
No período entre 13 de outubro de 2023 até o final de janeiro de 2024 o Brasil exportou 260 mil toneladas de petróleo cru produzido em propriedade conjunta da Petrobrás, Shell e Total Energies. Até julho de 2024, 9% do petróleo importado por “Israel” era brasileiro. O valor exportado em 2025 é 44.300% maior que o de 2023 (https://anovademocracia.com.br/intensas-relacoes-comerciais-do-governo-brasileiro-com-israel-continuam-alimentando-genocidio-em-gaza/). “Desde “o início do genocídio em Gaza, o Brasil tem aumentado exponencialmente as exportações de petróleo para Tel Aviv”, denunciou o petroleiro, que convocou todos os trabalhadores a paralisarem todas as atividades de abastecimento ao aparato militar israelense.
Os manifestantes expressaram insatisfação com a postura falastrona de Luiz Inácio (PT), que apesar de fazer um esforço mínimo em “denunciar” o genocídio em Gaza, não rompe relações comerciais com o responsável por esse genocídio.


O representante do Vozes da Fiocruz pela Palestina denunciou os bombardeios estratégicos aos hospitais em Gaza, destacando que o que acontece é uma guerra de extermínio financiada pelos principais países imperialistas, como o EUA, Rússia e China. Sendo os EUA o maior fornecedor de ajuda militar à ocupação, tendo gasto cerca de 263 bilhões de dólares entre 1946 e 2023.
O Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino – RJ exaltou a Resistência Nacional Palestina como um exemplo de luta para todos os povos oprimidos do mundo, exprimindo a importância da luta armada para a libertação do povo palestino, que resiste há quase 80 anos e acumula cada vez mais vitórias políticas e militares sobre a ocupação sionista.
Além disso, denunciou as ameaças do imperialismo ianque à Venezuela, parte de uma estratégia do imperialismo ianque para o controle e rapina dos países da América Latina sob pretexto de “combate ao narcotráfico”.
Cresce o apoio ao povo palestino
As massas brasileiras tomam cada vez mais posição pela Palestina e contra o terrorismo aplicado diariamente pelo Estado sionista contra os povos árabes, como demonstrou a pesquisa da Pew Reseach Center, que afirmou que 58% dos brasileiros rejeitam “israel”. É possível que o número de brasileiros que apresentam repulsa ao projeto sionista tenha crescido, com a crescente brutalidade promovida contra o povo da Faixa de Gaza e com o avanço da anexação ilegal da Cisjordânia.


Pôster Leila Khaled, heroína do povo palestino
Coleção 8 de Março Impressão em Papel Premium Dimensões: 42cm x 29,7cm (Padrão A3) Foto ilustrativa, não acompanha moldura CONDIÇÕES DE ENVIO: Nossos pôs…
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