A comitiva que acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos Estados Unidos neste domingo (21) teve dois desfalques com as desistências dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Fazenda, Fernando Haddad. No entanto, a delegação brasileira deve contar com ao menos outros cinco ministros.
O chefe do Executivo publicou, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a autorização para a viagem dos ministros Camilo Santana (Educação), Marina Silva (meio ambiente), Márcia Lopes (Mulheres), Jader Barbalho (Cidades) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).
A primeira-dama Janja chegou a Nova York na última quarta-feira (17) para cumprir agenda como representante brasileira COP 30. Esta não é a primeira vez que a socióloga viaja antes do marido para compromissos internacionais. Neste ano, Janja e sua equipe chegaram antes da comitiva presidencial à Rússia e ao Japão.
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Ministros desistiram de viagem ao Estados Unidos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de viajar após o governo de Donald Trump estabelecer restrição ao seu deslocamento em Nova York. “Inaceitáveis as condições, porque eu sou o ministro da Saúde do Brasil”, disse o ministro em entrevista à GloboNews nesta tarde.
“Quando vou para um evento como esse, tenho que ter plena possibilidade de participar do conjunto das atividades para as quais fomos convidados”, acrescentou.
O governo americano liberou o visto de entrada para Padilha nesta quinta-feira (18), mas informou que ele só poderia se deslocar em uma área equivalente a cinco quarteirões entre o hotel e a sede da ONU e as representações do Brasil ligadas ao órgão.
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, decidiu priorizar a agenda no Brasil para acompanhar a possível votação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
“Eu vou permanecer no Brasil em virtude dessa possibilidade. Nós entendemos que, possivelmente, os líderes se reúnam na Câmara [dos Deputados] para julgar a conveniência e a oportunidade de levar a plenário na semana que vem. Eu estou ficando [no Brasil] um pouco em função disso”, disse Haddad.
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