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Através dos exames já feitos, o secretário da Saúde, Tyago Hoffmann, diz que foram investigados e descartados diversos vírus, “como o coronavírus e as influenzas A e B.” “Agora, estamos investigando bactérias e fungos”, diz

Subiu para 34 funcionários do Hospital Santa Rita, de Vitória (ES), afetados-por uma contaminação, que vem ocorrendo há 11 dias. De acordo com o Boletim divulgado nesta última noite pela Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa-ES),, denominado oficialmente de “Surto intra-hospitalar de etiologia desconhecida”, 14 desses estão internados, sendo 7 colaboradores e 7 acompanhantes. São quatro hospitalizados em UTI e 10 em enfermaria.
O Boletim cita quais as ações que estão sendo feitas para detectar as causas desse surto. No documento divulgado, são citadas quais tem sido as medidas de investigação e controle:·Entre essas a coleta e análise de amostras (em pessoas, água, superfícies, mobiliário, ar-condicionado). investigação de vírus, bactérias, fungos e outras possíveis causas ambientais.
De acordo com a nota da Sesa- ES, os exames sendo realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Espírito Santo (Lacen-ES), e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), através de análise para cerca de 300 patógenos. Patógenos são microrganismos ou agentes infecciosos que podem causar doenças em um organismo hospedeiro. Eles incluem bactérias, vírus, fungos e protozoários, além de outros parasitas e até mesmo príons (proteínas infecciosa).

Investigação
“Já investigamos diversos vírus, como o coronavírus e as influenzas A e B, e descartamos essas possibilidades. Agora, estamos investigando bactérias e fungos. Os testes estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com análise para quase 300 patógenos. Também trabalhamos com a hipótese de uma causa ambiental, motivo pelo qual colhemos amostras de superfícies, de água, mobiliário e do sistema de ar-condicionado.”
A declaração acima é do secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, feita durante entrevista coletiva à Imprensa nesta segunda-feira. Na mesma entrevista foi rechaçada uma “recomendação” que circulou nas redes sociais, pedindo para os usuários do ônibus do sistema Transcol, que passam no entorno do Hospital Santa Rita, utilizem máscaras e evitem “contato” dentro dos ônibus do Transcol que passam no entorno do Hospital Santa Rita. “Não existe isso”, garante a Sesa, já que a contaminação, ainda em processo de investigação, se encontra restrita a ala especifica do hospital.

Sem identificação
Na Nota Técnica Conjunta Nº 01 Sesa/SSVS/GEVS, com o título “Surto Intra Hospitalar de Etiologia Desconhecida”, é dada a informação oficial de que “Até o momento, não foi possível identificar o agente etiológico responsável pelo evento.”
Nesse documento, a Sesa relata o histórico. “Em 19 de outubro de 2025, foi identificado um aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda atendidos no Hospital Santa Rita. A partir dessa detecção, iniciou-se investigação conjunta entre o Estado e o Município de Vitória, as equipes de vigilância em saúde do Estado e do Município de Vitória, incluindo a realização de coletas de amostras clínicas para exames laboratoriais com o objetivo de elucidação diagnóstica.”
“Até o momento, não foi possível identificar o agente etiológico responsável pelo evento. As vigilâncias em saúde estadual e municipal mantêm acompanhamento técnico contínuo, monitorando os casos notificados e aguardando a liberação de resultados laboratoriais conclusivos, de modo a subsidiar a definição e implementação das medidas de prevenção e controle adequadas”, completa a Nota Técnica divulgada pela Secretaria da Saúde. O Ministério da Saúde diz que “Agente etiológico é o causador direto de uma doença, podendo ser um microrganismo como vírus, bactéria, fungo ou protozoário.”
No item 5 dessa Nota Técnica, no que se refere a Exames Laboratoriais, o documento divulgado pela Sesa-ES, diz:
- “Considerando-se que até o presente momento não foi possível identificar o agente etiológico responsável pelo surto, faz-se necessário a coleta de amostras diversas no intuito de garantir a cobertura analítica. Amostras a serem analisadas estão divididas em duas categorias:
- ● Amostras ambientais;
- ● Amostras biológicas.
- Considerando-se que o agente etiológico ainda não foi identificado, As coletas de amostras ambientais ou biológicas deverão ser realizadas antes de qualquer manipulação do ambiente (limpeza terminais/desinfecção) ou do paciente (início de tratamento).”
A Nota Técnica ainda cita ainda exames que ainda vão ser feitos nos pacientes:
Amostras Biológicas:
- As seguintes amostras biológicas deverão ser coletadas:
Swab nasofaríngeo ou orofaríngeo:
- ○ Diagnóstico molecular padrão (RT-qPCR) para Vírus Respiratórios (SARSCoV-2, VSR, Influenza A e B, Metapneumovírus e Rinovírus),
- ○ Painel ampliado para detecção de outros 18 VRs)
- ○ Análise metagênomica (painel RPIP),
- ○ Cultura
Soro:
- ○ Sorologia para fungos e bactérias
Sangue:
- ○ Hemocultura para fungos e bactérias
Urina:
- ○ Detecção de antígenos de Legionella pneumophila
Lesões cutâneas:
- ○ Raspado para exame micológico direto
- ○ Vesículas/pápulas para cultura (fungos e bactérias) e posterior análise por MALDI-TOF / metagenômica.
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